Transcrição

Já estamos no ar com mais um à Deriva o Arthur Petry na mesa e operação dos programas Itaucard lá com tudo bem cá eu falo pedreiros beleza Tudo beleza avisos de hoje a quem quiser mandar mensagem aqui interagir no programa Vocês podem mandar no grupo do telegram do à Deriva no grupo onde os assinantes mandou mensagem entrar lá saco cheio TV assim na plataforma para ter acesso a podcast programas exclusivos bom demais pelo YouTube e você também tem acesso a alegria para poder interagir com a gente mandar pergunta para convidado que a gente vai tocar não falo problema de semana e perguntas em áudio né É isso aí a gente é mais legal nossa prioridade São perguntas em áudio e são as perguntas do telegram o as perguntas do YouTube A gente deixa para depois vou então vamos trabalhar que o convidado de hoje é o Sérgio Lopes produtor audiovisual e ativista É isso aí eu passei ali de nominal ativista depois que eu comecei a produzir documentários com foco em sustentabilidade e isso vem transformando em minha vida né está lançando esse livro que não sou O que é o que é a cultura do desperdício se não interromper e a gente que acaba volta na tela aqui se lançou esse mês né foi agora em junho no evento lá no instituto europeu de design aquilo que é isso aqui é baseado no documentário de tem o mesmo nome né exatamente a gente produzir em 2017 um documentário chamado cultura do desperdício e a gente para não desperdiçar Todo o material que foi produzido e que não coube no documentário a gente transformou isso não livro com formatação do Marcelo de Cândido de Mello que é o próprio roteirista do documentário e tem um monte de coisa aí que não foi para o documentário e que você passa até o acesso a essa informação em profundidade O que é a cultura do desperdício a cultura do desperdício uma coisa muito séria é o que a gente vive né que eu diria que ela começou mesmo forte depois do pós-guerra EA indústria começou a produzir a uma indústria poderosa né que tava com k é de produção alta no mundo querendo respirar Novos ares então aí surgiu é torradeira ar condicionado liquidificador carro novo modelos novos e a gente passou a se acostumar a querer o último modelo de tudo né então você passa a ter um telefone bom mas aí você vê uma propaganda que te disse que tem um telefone um pouco melhor e você quer então você passa a consumir não porque você precisa mas por que você deseja e a partir daí Você consome mais do que você deveria e acaba desperdiçando E qual é o impacto disso para nossa nossa vida a gente sente já ou isso é a longo prazo só que a gente vai sacar o que tá acontecendo isso é o que mais me interessa nesse assunto viu porque assim a gente tá vendo todo dia que a qualidade de vida vai diminuindo As ruas estão sujas nos rios tão sujo somar tá sujo e você vai ver tá sujo de que nesta sujo de é isso de papel que não foi reciclado de lata de garrafa que não foi reciclada e isso tá diminuindo a qualidade de vida no planeta o ar tá ficando ruim porque a gente desperdício porque a gente não sabe reaproveitar aquilo que a gente consome uma tem o que fazer tem muito o que fazer eu acho que a primeira coisa é mudar essa cultura é você parar de consumir porque gosta de consumir começar a olhar no que você é e não o que você tem e quando você passa a viver em cima do que você aí não Em cima do que você tem você começa a ver o que que é relevante para tua vida e aí você começa a produzir menos e não quer dizer assim tem um tem todo uma falácia eu acho né de ca mas a indústria que precisa produzir muito para gerar emprego e tudo isso de fato mas precisa produzir o que o ser humano precisa e não o que o ser humano quer consumir né então acho que é um pouco isso né e a capacidade do ser humano de produzir não acompanhou a capacidade dele de entender o que que ele tava fazendo é isso que a gente conseguiu evoluir tanta tecnologia e consegue produzir várias coisas mas a gente não sacou que isso é um problema algum momento olha é nesse livro tem um tem um conceito que eu acho muito legal que um dos entrevistados fala é que é o seguinte na natureza por exemplo não tem desperdício Tá certo você olha para o céu tem milhões bilhões trilhões de estrelas e você não acha que tem um desperdício de estrela entendeu uma coisa na floresta amazônica você tem folhas a enfim e não é um desperdício de natureza tudo porque tudo tem uma função tudo tem uma necessidade de existir que se completa de alguma maneira aí o ser humano introduziu o conceito do desperdício a olhar para natureza e dizer puxa isso aqui podia ser diferente eu posso fazer isso melhor mais rápido mais Oi e aí começa a produzir coisas em grande escala que não tem uma função de verdade uma necessidade de verdade né se você olhar os produtos que são ofertados para gente todos os dias você fala nossa oitenta por cento do que me oferece eu não preciso no entanto eu compro agora mas aí eu o problema é eu comprar e consumir aquele negócio ou é na hora de descartar aquele objeto que ta o problema eu acho que são os dois viu quando você compra mais do que você precisa você já já era um desperdício no teu armario na tua gaveta de ter coisas que você não usa usa muito pouco né agora tem um problema problema mais grave que é o descarte não é como que você se desfaz daquilo que você adquiriu ou da embalagem daquilo que você adquiriu é que você não tem a consciência de que como todo mundo fala já é um Cliché mas o problema é que os clichês eles a gente normaliza e depois isso eu disse o planeta B né É tudo que você joga fora você joga aqui dentro então quando você começa a descartar sem saber o que você tá fazendo sem ter uma consciência do que você tá fazendo Você tá entupindo alguma coisa de lixo né e isso é um grande problema é para onde que vai podemos jogo fora lá do exemplo de alguma Qual é o principal vilão por exemplo de descarte que não tem o que fazer não me chama tá Belinha e no livro assim o principal problema é são os alimentos o chamado lixo úmido na que a 50 e tanto por cento né que você fala assim puxa alumínio é uma coisa que dá para respirar bastante então mas eu acho que metal é alguma coisa tipo dois por cento do desperdício que acontece agora 56 por cento Se não me engano é alimento é coisas que não deviam ir parar no lixo que você acaba jogando porque não sabe separar e você vai misturando tudo e tal e aí tem um o O problema é que é o seguinte hoje já existe o conceito Né desde 2014 acho a lei que obriga que todo lixo vai para o aterro sanitário que é um lugar preparado Tecnicamente para receber o lixo ele não tem cheiro você pode aproveitar o gás metano que aquele gera para produzir energia enfim tem todo uma característica ambientalmente Sadia mas na verdade o que existe muita ao tal do Lixão que é um terreno abandonado que as pessoas vão lá e começam jogar coisa daqui a pouco você vai ver é um alqueire 2 alqueires 3 alqueires de entulho de lixo e isso do já era doença gerar poluição gera pessoas que estão precisando se virar a indo buscar a comida indo buscar Algum objeto para vender metal e tal então isso gera doença isso gera enfim não é um ciclo muito ruim então se a gente conseguisse primeiro a pesquisar os governantes da importância de você ter aterro sanitário e não lixão nos municípios das cidades enfim Isso já é um bom caminho mas a tua história você tem um aterro sanitário o lixão não gera volto né Então as pessoas não se preocupam muito com isso né mas eu tenho que eu tô pensando aqui são duas coisas diferentes uma uma é o descarte de objetos esse lá tecido sei lá que não tenho muito que fazer e vai para lugares impróprios um desperdício de comida que aí a outra que a outra questão som é essa comida podia tá indo para alguém essa é a questão sobre o desperdício de comida é o mais Cruel que tem porque quando você falar eu desperdicei um sapato velho e tal tudo bem ele podia servir para alguém e o couro podia ser reaproveitado para alguma coisa mas o dano parece relativamente pequeno quando você fala eu joguei fora um prato de comida e você andando em qualquer rua de São Paulo hoje é para gente vendo gente no chão pedindo comida E aí passando fome então assim aí eu não desperdiço cruel e o que acontece é isso por exemplo as pessoas em geral elas planejam mal sua compra Então você olha tua geladeira sempre tem alguma coisa lá que você fala isso aqui passou eu vou jogar fora né então isso é uma falta de planejamento mas se você pegar a cadeia de produção de alimento de trás para frente né você tem a tua geladeira desperdiça desperdiça mais o lugar onde você compra seja o supermercado a Quitanda o que for também desperdiça porque quando Tá feinho e a pessoa não quer mais então joga fora Às vezes a embalagem que ar condicionado estraga o produto aí você vai no transporte mesmo é da produção agrícola da Fazenda até chegar nos entre Poços no supermercado é esse transporte tem uma perda grande porque é mal acondicionado vem tudo empilhado para trazer mais coisa e acaba estragando coisas e na própria plantação tem desperdício de o futebol com a condicionada tem desperdício às vezes de técnica de plantio técnica de colheita muita coisa vai se perdendo ao longo do processo estima-se que o volume de produção hoje em dólar de alimentos alguma coisa inteiro em termos de 8 trilhões de dólares no Brasil Então esse trinta por cento disso se perde então nós estamos falando que a gente joga 2,4 trilhões de dólares de comida fora por ano então a gente não tá ajudando sua comida a gente tá jogando dinheiro fora interessante que eu imagino que já que as empresas visam o lucro Eu imagino que elas vão fazer de tudo para minimizar Isso o quê que isso acontece então prejuízo tanto de jogado fora é um problema de mais de 7 né porque assim volta para aquela coisa do volume de produção né se a gente conseguisse não desperdiçar esse 30 pô e as empresas acabaram tendo um pouco menos de vendas porque o que se perde elas tem que repor de alguma maneira né Não tô dizendo que existe um pensamento maquiavélico de que a deixa estragar porque a gente produz mais para compensar mas é um fato isso né então se a gente tivesse essa preocupação de não desperdiçar alimento mas vira trinta por cento do que se produz de alimentos no Brasil da o alimentar todo mundo que tá passando fome mas é que tá Como é que essa essa comida chegaria nas pessoas que estão passando fome então aí volta por uma das origens desse desse documentário que virou um livro é esse projeto começou posso dar um passinho a laje contar histórias lá é por conta da nossa produtora trabalhar muito essas questões das múltiplas plataformas em 2015 e até a expo Milão que é o correspondente dessa respondo bike tá tendo agora e o tema era alimentar o planeta energia para a vida e a nossa produtora foi contra e para fazer o que ele chama da Integração das plataformas de mídia que tinha um vídeo o áudio de 52 metros de comprimento tinha bancadas interativas tinha games tudo em relação à questão do agronegócio brasileiro e a gente foi lá para fazer integração da linguagem visual dessas plataformas e eu tenho melhor e mental para o planeta energia para vida e eu fiquei lá a 15 dias passeando pela feira então você tinha desde a alta tecnologia israelense para o agronegócio até a comida social do Vaticano o pessoal do Slow food A então todos eles passavam por essa questão do desperdício de alimento esse me impactou muito o que que são as três coisas que tu falou não eu não conheço ele Slow food comida social do Vaticano e qual é a tecnologia israelense isso só são três extremos que eu menciono aqui mas assim a comida social do Vaticano EA preocupação que o Vaticano tem Justamente não tem pessoa morrendo de fome no planeta Então como fazer para e chegue aos desassistidos as pessoas que têm fome a tecnologia israelense Israel é conhecido isso pela capacidade tecnológica que tem entre estão sempre desenvolvendo coisas para melhorar por exemplo maquinário de colheita para desperdiçar menos o maquinário de empacotamento seja seja o que for então a tecnologia a serviço da produção de alimento e o terceiro o Slow food que é o pessoal que fala Olha gente a gente tem que voltar a pensar em alimento como nossa avó pensava alimento alimento não é é produtos ultraprocessados sabe a canja de galinha é o tomate a cenoura é o arroz é um feijão comer de e comer devagar e apreciar o que tá comendo né Isso é uma outra coisa que a gente foi descobrindo daqui a a forma como você se alimenta muda a o impacto que o alimento tem no seu organismo se você senta com a família com os amigos para ao comer uma refeição conversando prazerosamente ou se você come de pé no Dogão na da vida é o impacto que essa comida fora a questão da qualidade da comida mas o impacto que essa comida tem no seu organismo é brutal né então enfim mas aí a gente tava eu voltei muito impactado e apresentaram para o Luciano aqui então que a presidente da ONG banco de alimentos que é uma ONG que existe há 25 anos e ela quando começou era proibido você doar resto de alimento ela via nos restaurantes pedir doação para poder dar para instituições e tal pessoal falava eu não posso dar para você distribuir isso porque se alguém passar mal eu vou ser processado Mas ainda é assim não é fogão agora mudou recentemente uma nova lei entrou que permite que você de relógio que você tem que ter alguns cuidados básicos em relação ao que você tá distribuindo prazos de validade e tal mas você pode doar a ocupado que você vai ser processado restaurantes mercados né que restaurante mercado ela por exemplo ela percorre inclusive todo o cinturão verde fazendo parceria com Produtores Rurais para pegar o excedente de produção de hortaliças e legumes e tal para poder distribuir para instituições né ela fala que ela era uma desobediente civil na época fora não quero saber eu tô vendo gente catando comida no lixo e vou ficar preocupada porque o resto do restaurante pode está estragado não não faz sentido né é uma luta que ela tem a vinte e tantos anos e ela falava que ela queria mostrar essa história um pouco mais em profundidade um filme e tal e a gente acabou fazendo uma parceria para produzir documentário cultura do desperdício mas ao pesquisar o assunto a gente viu que o alimento servia muito como pano de fundo porque o problema do desperdício de alimento tem a ver com a cultura que você tem de despejo e aqui no Brasil a gente tem essa visão de que é melhor sobrar do que faltar né se você recebe os amigos para almoçar para jantar e acaba a comida você passa vergonha né as pessoas vão falar porque ele calculou direitinho ninguém tá conforme tal não você tem que olhar diz atravessa ainda tá cheia né gente isso tudo é jogado fora né vai ser deixa deixa eu tô do Advogado do Diabo aqui porque eu tô lendo um livro que é o meu Deus e ele explica lá a história da humanidade e como que a gente tá muito melhor do que a gente teve no passado tinha que hoje a quantidade de pessoas que morreram de fome ahh sei lá 100 anos é ridículo perto do que acontece hoje tem gente que era muito mais e hoje ele fala que a gente tem muito mais capacidade de alimentar EA fome está diminuindo ao longo do tempo tu vê o contrário tá aumentando não é o hard né que é o o mesmo escritor do Sapiens leve eu conheço esses livros e achei genial a acordar dele de jeito nenhum mas o que acontece o seguinte é o problema da estatística né 10 por cento das hoje então está se falando que 33 milhões de pessoas estão passando fome Que diferença faz para 33 milhões de pessoas são humanidade está evoluindo né mas ela só com fome então o fato de ter menos gente proporcionalmente passando fome é porque tem mais tecnologia antigamente se morria de qualquer peste né qualquer doença que tinha dizimava metade da população no país então tem vacinas tem uma série de coisas hoje que permitem que as pessoas superam essas doenças Mas isso não quer dizer que falta de higiene tal pode ser tolerada porque isso vai trazer doença né então a gente vai evoluindo mas na medida que a gente vai evoluindo a gente também já era problemas então por exemplo a necessidade de extrair recursos da Terra para poder trazer s a evolução que o ar ali menciona é tá esgotando a terra de alguma maneira né você fala assim faz sentido eu moro numa cidade tão rica que tem gente morrendo de fome na calçada você pega a Marginal você vê um rio podre fedido você vai ter uma coisa errada nisso Como assim cidade mais rica do Brasil né então assim e a gente normaliza isso a gente se acostuma de que a mais o problema é que isso vem antigamente que a pessoa jogava esgoto até Tão tentando limpar agora e tal não sei o quê mas dentro desse raciocínio da cultura um dos maiores problemas dos rios seja o Tietê seja o Pinheiros é o assoreamento que ele vai tendo por causa do Papel de Bala na Avenida Paulista sabe então você fala assim Como assim cada vez você joga uma bituca de cigarro Papel de Bala isso é um exemplo bobo mas no fim das contas é isso a própria varreção que joga em toda a sujeira da rua no nas bocas de lobo ali na boca de lobo ensina na nos encanamentos pluviais e tal isso tudo vai parar dependendo do lado da Paulista ou não Tietê no pinheiros né por isso que tem aquela Gaga que há 30 anos você vê ela lá catando lá areia no fundo e não sei o que tal e falar quando é que vai acabar essa obra nunca enquanto o Paulistano jogar Papel de Bala ele toca na rua não é aquela dela vai tá lá eu não é isso então assim sem discordado Hari quem sou eu é o problema é que assim a humanidade está evoluindo É verdade Daqui a pouco tu nós não vai estar em Marte então evolução é acessá-la também agora jogar papel lá tá bom vou conseguir estragar um outro planeta mas eu acho que o a visão do livro que eu tive aqui é mais ou menos assim Calma eu sei que tem coisa ruim ainda mas eu sou otimista vá o horário mas onde ele mas mesmo assim eu penso pode ser também que a gente esteja no momento agora que a gente evolui o tanto que ele pode se perder e não saber o que fazer com essa evolução toda e começar a voltar para baixo de novo tá aí dá como era antigamente né então tu vê que hoje no momento atual dá uma olhada gente pode a gente corre o risco de se perder no que a gente sabe fazer essa produção toda é esse o ponto eu acho que esse é um dos pontos tem um tem uma coisa que até o Eduardo Giannetti que menciona do documentário está no livro isso ele ele mostra uma pirâmide lá eu vou errar os números mas eu acho que o importante é a ideia do que o que eu vou dizer cinco porcento da população a classe A é produz cinquenta por cento do gás metano do CO2 que que tá no planeta porque tem carro porque tem um monte de equipamentos e e tem casa na praia tem aquilo então assim é uma pessoa que gera muito o estilo de vida de avião para caramba e tal então estilo de vida dela Os dois estão lá cinco porcento gera cinquenta por cento a grosso modo aí a classe média gera quarenta e tantos por cento desse limão Agora os números Eu Não Vou Saber recomendo que todos Leiam o livro que tá lá mas vamos subir uma imaginar que sejam mais planeta por cento é pela classe média e a classe mais baixa gera só cinco porcento e o que que ele fala a classe média quer viver que nem 15 por cento que geram cinquenta por cento do gás metano e a classe mais baixa quiser é só cinco porcento quer viver que nem a classe média que gera outros planetas por cento da Sim essa conta não vai fechar vai dar trezentos por cento de produção de gás metano então é o problema é esse na medida que a gente evolui se a gente não tiver uma consciência muito clara do que você faz da tua vida do como você faz o teu dia a dia para gerar mês eu sou meio ambiente essa coisa toda é você vai acabar contribuído para a tragédia do planeta né que as pessoas são Ah mas isso é um exagero não é não é bem assim né pode desmatar a Amazônia grande mas a gente está indo numa velocidade é que daqui a pouco não tem mais volta sabia que eu ia como você lá eu tenho um terreninho latinha 12 anos aí eu eu gostava era tão gostoso você lugar para pendurar rede tinha sombra mas aí resolvi fazer um lugar para o carro tirei três horas depois fiz não sei o que tá hoje a casa é feia porque não tem árvore não tem gravado não sabe é um pouco isso que a gente tá fazendo com planeta e se a gente não parar que qual é o cenário que tu enxerga que vai acontecer gente vai sumir como unidades se adaptar um planeta ruim que que vai acontecer bilhete no foguete do Elon musk que ele vai ficar difícil é porque a gente a gente vê isso no dia a dia por exemplo é o automóvel eu tô móvel uma coisa pô eu não tava coisa maravilhosa e já foi se você parar para pensar o automóvel hoje tá virando um inferno porque você fala Poxa eu vim eu vim de Santa Cecília para cá sabe assim ela tem trânsito tem é uma chatice E aí você cai numa mentalidade que eu acho que eu pessoal um pouco mais jovem é tá trazendo isso com alguma força seu pensamento da vida compartilhada Na onde você fala assim puxa quantas horas por dia uso o carro então talvez eu não preciso do carro e metrô tem Uber tem aluguel teu amigo aqui presta talvez eu sei lá se você tem uma vida que ela tem que levar filho na escola tem que levar mulher no trabalho tem que brotar aí você precisa de carro mas tem gente que não precisa e tem carro e usa o carro para ir na padaria na esquina Então eu acho que se a gente começa a perceber isso e dizer eu não preciso de carro então não vou ter carro eu dou muito exemplo porque assim fazem dois anos e meio que há dois anos e meio que o carro eu e minha mulher a gente pensando Então fala assim a gente precisa de carro eu moro em Santa Cecília a quatro cinco quadras do metrô a hora que eu preciso eu chamo o Uber quando eu vou viajar eu alugo um carro também não preciso de carro então vou fazer um teste vou ficar seis meses sem carro e já vão dois anos e pouco que a gente está sem carro e eu acho engraçado que quando converso com os meus amigos eles falam mas você não tem carro o primeiro olhar de compaixão a vida tá difícil né eu falo não é só isso a vida até poderia estar difícil mas não é por isso que eu não tenho carro eu poderia ter um carro mas eu cheguei a conclusão que eu não preciso do carro então essa reflexão as pessoas não se permitem fazer né então agora tô estudando como é que eu boto água de reuso a placa solar como é que eu como é que eu faço a minha casa ser mais sustentável como é que eu faço a produtora ser mais sustentável Mas isso é um exercício que todo mundo devia fazer todo dia antes de levantar da cama que que eu a vida ser mais sustentável mas vai tem como fazer isso no país onde está dando correndo atrás do relógio está sempre atrasado tá com as contas sempre no limite ele dá uma coisa que o cara tem que dar uma posição um pouco melhor para começar a pensar nisso olha sempre era quem tá numa posição melhor que deveria pensar nisso normalmente é justamente que não pensa aquele cinco por cento e que não abre mão de ter o carrão não abre mão de andar de avião não abre mão de todos os benefícios que o dinheiro te dá na o acesso que o que o dinheiro te dá mas eu eu acho que assim é uma reflexão mesmo sabe uma coisa de você parar com essa acorda de manhã você não pensa qual é a camisa que eu vou botar qual é o qual é a agenda que eu vou ter que cumprir hoje se você incluir nesse pensamento o que que eu posso fazer para ter uma vida mais sustentável certamente você acha alguma coisa e a gente lança nesse livro Uma o mesmo diz olha não começa por aquilo que você gosta muito mas tenta fazer uma coisa depois que você ler esse livro que diga eu melhorei neste aspecto do ponto de vista da sustentabilidade da minha vida e a gente fala não começa pelo que você mais gosta porque às vezes a justamente isso mas eu vou ter que abrir mão do carro então não quero né E aí não abre mão de mais nada não abre mão de pegar a sacola plástica no supermercado não abre mão de nada né mas esse esses problemas eles que tipo assim quando eu só viajo para o interior Aí de São Paulo cidadezinha vazia tem um pouco carro consigo respirar o ar limpinho tal minha pergunta esses problemas eles eles não se resumem a grandes metrópoles São Paulo grandes cidades isso não tá acontecendo sonho grandes cidades é o pego o Bauer eu acho que assim a grande metal a Metrópole é o laboratório que tá te mostrando o que que vai acontecer se todo mundo agir como a grande metrópole você pega essa fase da planta anemia daqui e aqui trabalhar Home Office essa coisa toda né até esses dias de um publicitário falando para você tem gente que não tem nem fome nem Office e as pessoas ficam falando de home office tal e é verdade mas assim mas a gente percebeu que dá para se deslocar menos pela cidade para discutir determinado as coisas né quantas antes da pandemia qualquer coisinha a vem aqui tomar um café que eu quero falar um negócio com você não sabia nem que fazer Zoom era um telefonema e resolvi essa conversa mas aí pegou o carro olha só a cidade parou no estacionamento fez a reunião voltou então assim é esse pensamento simples eu preciso fazer isso né Não não precisa então não vou fazer então eu vou ligar e vou de Olha a gente consegue resolver isso no telefonema no sun de alguma maneira muito mais simples e vai ser bom para todo mundo então dentro desse exemplo quantos sapatos eu preciso quantas camisas plantas garrafas de vinho eu preciso em casa e aí a gente ficar em uma coisa que é muito subjetiva que eu não abro mão do meu vinho não abro mão do meu sapato italiano E aí não tem não tem jeito né aí paciência aí tem que encarar mesmo e mas aí paga o preço né eu tô tarde que isso tem alguma coisa a ver com a necessidade de ter lucro acho que tem lucro é um vilão totalmente você pega esse documentário a gente não falou ainda mas a gente vai lançar um documentário no final desse mês que é sobre sustentabilidade no campo e tem um professor da USP um pesquisador da USP o Carlos Monteiro que fala sobre o junto a ponta processados né onde a indústria de alimento produzido não quero dar exemplos aqui de marcas ou produtos mas assim é o alimento que não é alimento ele é partícula do alimento com sabor artificial com aroma artificial com textura artificial ele não alimenta ele e dá a obesidade mas ele te dá por um momento sentimento de que você saciou a fome e Qual é o objetivo daquele alimento é só maximizar o lucro da indústria de alimento ele não tem uma função nutritiva ele não vai acabar com a fome no mundo como ele tem um custo muito baixo ele tem uma margem de lucro muito alta que permite que você faça muita publicidade daquilo porque tem margem para enviar uma the Market então aquilo acaba virando um consumo e inconsciente de pessoas entra no metrô qualquer vagão tem gente comendo um pacotinho de alguma coisa que é melhor definição que você pode dar para que ele alimenta essa pessoa está comendo porcaria a minha pergunta no sentido de o ser humano ela é imparável tá sempre querendo mais mais e mais isso isso conversa com o nosso Conselho de Economia né então a gente quer sempre ganhar mais dinheiro ou ter mais coisas mais casas mais carros eu eu quis uma característica do ser humano não vai parar nunca vai para a existe essa essa briga se a gente levar nossa natureza ao pé da letra A gente vai acabar com tudo aí me pergunta é será que não é para acabar com tudo meus vai conservando no parque para se auto-destruir sumida que um tempo é eu eu já tive um bairro é que eu tava na tendência de achar que o ser humano é inviável e não tinha jeito mas dentro disso que você tá falando né Eu acho assim o ser humano quer sempre mais mais e mais então se a gente conseguir mudar a visão justamente essa coisa do que que precisa do quê que ele é e não do que que ele quer e do que que ele vive aparenta só que não podia tá assim puxa eu preciso eu quero mais comida saudável eu quero mais transporte eficiente Eu quero uma cidade com ar mais puro você pode continuar desejando coisas eu quero um rio limpo então eu eu quero andar de barco nesse Rio como é que faz para fazer isso então as pessoas podem desejar e isso vai gerar dinheiro para alguém né quem vai limpar o rio quem vai limpar o ar quem vai produzir comida mais saudável vai é dinheiro na eu fui sócio de uma agência de propaganda que tinha um chefe do grupo né o presidente do grupo era um publicitário muito famoso e ele dizia para gente uma coisa lá no começo lá atrás que ele falava assim o cara que vendia telefone aquele telefone preto de discar você chegou a conhecer e sem esse cara acabou a menos que ele tenha passado a produzir celular o cara que fabricavam a Chapéu aquele chapéu que o vou usava faliu a menos que ele tenha passado nos produzir boné ou seja ele tá no mesmo ramo de atividade só que ele entendeu que o mundo mudou e foi produzir alguma coisa que o consumidor demandava Então é eu acho que o que a gente tem que mudar é o foco do que que tá querendo Fala assim você fala eu quero mais casar na praia Mas puxa se você entender o pensamento do da vida compartilhada será que é legal você fala eu quero ter a minha casa na praia o essas férias eu vou para uma praia na Califórnia porque eu fiz uma troca de casa um cara que tem uma casa lá ele quer ficar na minha casa aqui para conhecer o Brasil e eu posso ter o arbiembi e outros serviços que prestam isso e tal eu tô dizendo que vai legal ter uma casa na praia mas o que eu tô dizendo assim você não necessariamente eventualmente precisa se matar de trabalhar para ter uma casa na praia sendo que você pode ao longo da vida ter casa na praia Praticamente todo o fim-de-semana sem ter uma casa na praia né mas alguém vai ter que ter essa casa para tu ir alguém vai ter que ter essa para essa casa e vai ter que ter uma cabeça aberta para dizer essa casa é minha mas eu uso ela um verão por ano então tudo o resto do ano algum a referida essa casa essa casa pode gerar receita para mim enfim tem tudo um jogo um pensamento aí que é uma mudança de pensamento né enfim tu acha que tem tenho que fazer porque eu fico pensando assim parece funcionar acho que sem por cento e noventa e cinco porcento das pessoas que vivem na floresta tem que entender esse mudar o comportamento a gente Depende de que esse tanto de gente mude de comportamento para tudo dar certo ou se ela Vinte por cento mudar a gente a caminha para um lugar melhor Olha eu acredito muito no Bom exemplo né eu toda vez que eu vejo alguém fazendo uma coisa que eu acho legal não falo Nossa esse cara tá fazendo um negócio que eu acho que eu devia fazer também e isso Me Transforma um pouco desses projetos que a gente está fazendo tem a ver com isso você olha só gravar o produzir esse documentário eu conversei com tanta gente interessante que tinha um olhar tão interessante sobre a vida isso tá me transformando eu quero compartilhar isso com vocês dá uma olhada no documentário e no livro e ver se isso de alguma maneira te ajuda também a a ter uma vida mais interessante do ponto de vista de que você consuma só aquilo que você de fato precisa tá consumindo e não aquilo que o mundo te obriga a consumir na porque é um pouco isso uma das pessoas fala na no documentário está no livro que a publicidade eu e eu não sou a vamos assim crítico da publicidade nos sentido amplo de que a publicidade é uma coisa do mal eu venho do mercado publicitário é é que eu acho que muitas vezes a publicidade ela trabalha com aquilo que te falta né a força dela tá em provocar aquilo que te falta e não aquilo que te sobra aquilo que te alegra né então ela te gera um sentimento do eu preciso que muitas vezes não é verdadeiro mas a força do impacto da comunicação é muito é por isso que eu saí do mercado publicitário e passei a produzida comentários Qual o tempo trabalhando no mercado publicitário 30 anos quase 30 anos se lembra de ao qual foi o fato o qual o propaganda o qual o trabalho que começou a te dar essa costurinha eu não vou falar mal dos meus clientes é mais não cuspir no prato que comeu mas assim assim eu eu atendi a instituição financeira por exemplo e ele precisa nem ser publicitário você tem conta em banco você sabe o que que é isso né você fala puxa precisa de um juros tão altos precisa de um serviço no empurrado precisa de uma série de coisas que não precisaria né mas aquilo que você falou de repente o ser humano é mais mais mais mais mais é competição em cima de mais mais mais né então assim não teve um único fato eu acho que ao longo do tempo tinha dias que eu chegava na minha mesa e falar olha a gente tem que fazer uma campanha para vender isso e eu me lembro que sem externar eu pensava Mas por que que a gente tem que vender isso ninguém precisa disso para mas poxa tem uma verba de tanto vai vender não sei quando vai gerar não sei quanto emprego e eu acho que é isso assim então esse mesmo Industrial esse mesmo prestador de serviço financeiro ele podia tá prestando um serviço podia estar produzindo alguma coisa que de fato fosse útil para o ser humano lá e necessário e aquele aquele aspecto da propaganda que ele trabalha quase com ele conhece muito bem do psicológico do ser humano e sabe onde onde apertar para o cara senti vontade de comprar essa manipulação também tinha te incomodou Em algum momento começou a te dar um certo incômodo tá é sem dúvida eu acho que é o conjunto da obra que incomoda né você tá vendendo uma coisa que não precisa explorando um ponto fraco da pessoa a vaidade eo ego a baixinho sem em caso de inferioridade ou se você não tiver determinada coisa você menos né isso é horrível mas hoje isso é isso é passado mais nas Entrelinhas antigamente era mais na cara tipo se você não tivesse aqui está de fora em hoje eu vejo que a manipulação tá um pouco mais forte ela tá mais inteligente ela não precisa dizer isso claramente mas ela ela bota ali nas Entrelinhas a propaganda negócio Olha eu eu vou ser sincero é eu acho que até as entrelinhas estão escancaradas é e a gente compra né a gente a gente cai nessa história com vontade mesmo né eu enchi é complicado você quer ver assim Tem situações a gente prestou serviços como produtora para um grande supermercado e eram super ao Senhor Kaioh bacana que tem uma rede grande que tem um verdadeiro interesse em transformar o consumo então assim estão desde contrataram gastaram é um designer para tentar produzir uma embalagem padrão que desde o produtor na fazenda até a gôndola deles nos a mesma embalagem porque que você fica trocando de embalagem não Fazendeiro Por no caixote aí no caminhão bota numa caixa na caixa vai para o carrinho do supermercado e isso tudo vai desperdiçando alimento três desde gastar dinheiro com o processo para melhorar o desperdício tinha um produtos lá que eu são chamados produtos feinhos é que ninguém quer Então aqui tem um desconto por esse produto é feio mas ele tem que tu tinha toda uma preocupação enorme em relação a isso e a gente tava conversando ali e eu olhei para trás dele tinha uma gôndola é lotada de bandeja de isopor e plástico cara você tá me contando uma história linda né que eu vejo um propósito verdadeiro de alguém que tá querendo mas assim no fundo no fundo vocês vendem plástico lá assim eu quero aí a gente está estudando como resolver isso porque as pessoas querem ter tem gente que quer um melão cortadinho né o mesmo já vem numa embalagem que Teoricamente não precisava de embalagem aí tem casca eu já fez embalagem deixa feliz embalagem e de repente o cara não se contente em ter ele não plástico ele querem cortadinho lá então Enfim então aí ser humano mas assim é ser sustentável dá lucro nossa eu acho assim o o pagamento por serviços ambientais começando da Mata vai vamos ser nada assim já é uma realidade né as pessoas estão comprando o crédito de carbono tão preservando áreas pensando que aquilo o recurso desde isso até você vai assim tudo bem é uma coisa ainda vamos falar assim de modinha né Você vai na Vila Madalena você já tem lá os produtos orgânicos e tal que é mais caro mas não tem agrotóxico eu não sei que então são dois extremos um dizer que eu tô falando aqui mas no meio do caminho disso já tem a Indústria Têxtil tá muito preocupada com o volume de água que ela gasta para produzir tecido Então tá tentando processos e tudo isso vai alavancando o tecnologias né Então tá tentando o processo de produção mais sustentáveis E com isso agrega valor ao produto porque aí o consumidor que tem mais consciência vai preferir comprar um produto que causa menos danos ao planeta né então eu acredito que sim eu acho que aí tem que botar a cultura né não é só então parecendo discussão de combustível fóssil não é um país pneu nosso que tem tanta possibilidade de a energia eólica e a gente aqui ainda tá discutindo o preço de gasolina né A gente podia estar nadando de braçada nessa história né mas o Por exemplo quando tu disse que é o mercado lá tava cheio de isopor e plástico né mas ele deve ter aquilo Porque deve ser mais barato para ele usar o plástico porque a cultura Essa é a cultura ou ele vai gastar menos em algum momento né do pós-guerra Descobriram que o plástico é barato embrulha tudo e conserva sim e aí veio no automático Só que nesse processo hoje já tem gente produzindo películas orgânicas que tem a mesma função do plástico mas que se decompõe aí você falar mas é mais caro como tudo né A tecnologia vai descobrindo coisas e na medida que aquilo vai ser no aceito e vai tendo produção o preço vai baratinhando então daqui a pouco uma série de produtos ecologicamente corretos de para embalar para fazer uma série de serviços vai subir e esse material mas aí entra o lado da Cultura a mesma mas eu tenho um fornecedor lá que me dá desconto no plástico não sei que tal não vou deixar o cara falir aí é o cara que fabrica o telefone e não quer mudar para o celular né dele ele tem que falar meu o assunto dele não é plástico o assunto dele embalagem entender devia já está pesquisando Qual é a embalagem mais sustentável que ele pode estar oferecendo sem o consumidor dele sim mas aí ninguém vai ter um incentivo de mudar né porque o cara do mercado vai comprar e o cara tá vendendo então eles vão ficar nessa depende aí entra o fator humano individual é a nossa montar mais ou menos lá para contar para desapareceu e minha mulher a gente vai no supermercado hoje a gente leva sacola e não pega sacolinha eventualmente pussy esquecendo a sacolinha e tal beleza vamos lá e pegamos mas a dor no coração porque a gente sabe que a gente não precisa pegar a sacolinha Agora imagina se todo mundo tiver essa paciência dizer não quando eu vou e leva nessa cola de pano a minha sacola reciclável alguma coisa assim é uma coisa pequena eu eu acho que esse é o grande problema da cultura do desperdício são pequenas coisas que a gente pode mudando no todo dia que daqui a pouco você vai ver fala nossa eu mudei totalmente a minha vida se você der um Google aí nos YouTube da vida tem uns vídeos de uma dupla não lembro o nome que são dois caras que vivem minimalisticamente né É divertidíssimo você fala assim eu nunca vou chegar na kila que meu apartamento vai ter uma um colchão a cozinha vai ter uma colher de pau e eu tenho duas camisetas uma tá lavando a outra eu tô usada mas eu acho que faz a gente pensar nessa Talvez ok não vai ser assim mas dá para dar para caminhar um pouco nessa direção isso é feliz lá se dá para fazer por que que tu acha que isso não acontece explica maior para as pessoas não segue isso é a cultura é foto eu acho que a cultura você foi acostumado de um jeito a mudança né você sair da sua zona de conforto e eu acho que a primeira coisa que você tem que perceber aqui a sua zona de conforto não é confortável você fala assim a minha zona de conforto e até carro e ficar três horas no trânsito a minha zona de conforto é morar na cidade mais rica do país e tropeçar em gente dormindo na calçada a minha zona de conforto é ter um rio fedido no na Marginal então assim eu tenho que entender que na zona de conforto não é confortável tem que mudar isso E aí voltando para o documentário como é que começou a produção dele qual foi a tua função eu comentário quem se procuraram como é que se iniciou o trabalho então eu conversei com a Luciana aqui então ela falou de vamos fazer uma coisa para contar a história do banco eu ver Olha isso vai ser um vídeo institucional isso eu não faço eu vou fazer então um projeto onde a gente vai falar do desperdício mostrando o despedida é a coisa mais cruel e a Mas vamos tratar disso de uma maneira um pouco mais amplo aí o banco de alimentos vai estar lá a hora que você acaba de ver você fica com vontade de contribuir com o banco de alimentos é aí assim a nossa produtora que a gente chama de uma para o mercado audiovisual chama de uma produtora Boutique a gente é um núcleo muito enxuto mas extremamente experiente e a gente monta a equipe de acordo com a verba que o projeto tem né então eu não tenho diretor fixo eu não tenho estúdio Eu alugo estúdio o contrato o diretor a gente faz uma série de coisas assim na verdade hoje eu já tocou dirigindo todos os trabalhos na medida que a gente vai fazendo a gente começa não mais assim mas a daqui a pouco você tá fazendo o trabalho pesado mas então gente montou um projeto colocou o erro aí conseguiu o patrocínio de um grande banco de crédito agrícola holandesa o rabo Bank Brasil Oi aqui é um banco muito preocupado com a pauta SG do produtor rural eles não dão crédito para quem não é sustentável para quem não tá enquadrado num determinado parâmetro de sustentabilidade tem toda uma preocupação porque eles entenderam que o produtor que não é sustentável ele acaba com o negócio dele a médio-longo prazo em transformar não posso ficar emprestando dinheiro para um cara que vai falir lá na frente porque a terra vai secar porque ele não vai ter produtividade então tem toda essa preocupação e aí conseguiu o aporte aí eu a gente chamou o Marcelo Melo que é um grande amigo de Formação foi meu cliente é uma história essa é uma reciclagem de de relacionamentos ele era diretor de marketing de uma grande multinacional quando eu era sócio de agência e aí Ele montou uma a editora o assunto dele era livro na vida matou uma editora passou a escrever aí tem toda uma história bacana E aí quando a gente foi para o documento Ah então você não quer fazer o roteiro para mim do documentário Ele montou um roteiro que na verdade o roteiro é um guia de produção no documentário porque na medida que você vai a gente chama uma jornalista que vai identificar quem são as pessoas que podem dar depoimentos e quais são as locações que a gente deveria ir buscar essa coisa toda e aí o roteiro vai se transformando né Marcelo sugere lá o Eduardo Giannetti a gente vai entrevistar ele o Eduardo dá uma guinada começa a falar de Filosofia e de coisas assim e o roteiro fica mais a solto né mas no fim O resultado é maravilhoso porque justamente vem o inesperado vem uma riqueza de conteúdo muito grande e aí foi isso a gente entrou na virada sustentável é e essa virada foi quando o Instituto europeu de design assistir o documentário e convidou a gente para para fazer uma parceria lá com eles para exibir o documentário ele tinha lá o Cristiano Urban que era o diretor de fugir de e ela toda essa área de embalagens de alimento essa coisa toda e a Eliane vai cima que era a coordenadora do curso de design e aí a gente conversa daqui conversa dali a vamos vamos transformar esse documentário um livro A gente pega os alunos para fazer um trabalho de pós-graduação de finalização de curso e aí ficou esse trabalho lindo né Acho que ficou bem interessante mesmo e aí a gente falou mal então a gente tem tanto conteúdo audiovisual vamos montar um portal onde a gente coloque todo o conteúdo visual que não não cabe no livro e não coube no documentário você acessa ele através de realidade aumentada lá você tem que ir Cold que você acessa esses personagens vamos dizer assim mas é durante a construção do documentário é quais foram os pontos que tu se surpreender o de descobrir nessas entrevistas está o que que tu sacou sobre o assunto que tava na Globo antes pois é você pega um cara que nem o Aron belinky que é um a dor da FGV que ele pesquisa essa questão do desperdício então ele tem uma visão filosófica de que num país que volta para aquilo que você mencionou né no país onde existe abundância abundância é um fator de estímulo ao desperdício na que você tem sobrando você desperdiça Então a partir dessa reflexão dele e tal aí nós somos falar com o Eduardo Genética é um cara que aprofunda a questão filosófica a falando com o Ricardo Guimarães quer um poderia criar um ex-publicitário que virou um cara que atua mais na questão de brand enfim na questão do não tangível das marcas e aí ele tem toda uma visão também da questão do consumo falamos com a Rosa alegria que é uma futurista que tá estudando aonde aonde é que tá aí dessa a humanidade né através da tecnologia através das angústias e das necessidades falando com uma é super legal ela tem um negócio chamado Quintal de troca o que ela começou a fazer uma espécie de uma Feirinha e ela ia para a praça de lá e ela assim então você tem um brinquedo velho do teu filho você leva lá troca por alguma coisa e tal e aí é a gente conversando com ela falou meu deus que ver essa ideia de fazer mercado de troca Você é contra o consumo ela falou não a troca é uma forma de estimular o consumo de alguma coisa que tá parada então eu não sou contra o consumo eu sou contra a estagnação dos produtos né Então aí cada cada conversa Cada história abre uma nova visão teve uma uma uma chefe que falou sobre o aproveitamento integral de alimentos que a gente joga muita coisa fora que poderia ser aproveitada para comer e fazer você compra determinadas legumes vamos ver se joga um monte de coisa fora que daria casca talos de coisas assim que dá nenhum outra refeição e uma coisa a outra sabe aí você vai chegando em coisas bem interessantes até Produtores Rurais falando o que que eles estão fazendo a respeito de ter uma carne mais sustentável uma coisa do tipo O agronegócio é um dos principais buracos nos principais problemas a gente enfrenta Olha eu acho assim você eu imagino que você tenha três refeições por dia café da manhã almoço e jantar né se isso é verdade assim você não pode ser contra o agronegócio o negócio é uma coisa necessária para tua subsistência certo então partindo disso O que o que eu tenho ouvido muito né já fiz a soma estresse documentário da31 sobre Campo sustentabilidade então é a segunda vez que eu entrevisto Produtores Rurais pesquisadores ativistas e nesse último tem até uma liderança indígena que a gente quis saber o que que como é que eles estão vendo essas questões é O agronegócio ele nunca se comunica a Iris aí no histórico no Brasil particularmente que foram nos anos 70 que era a época do do crescimento A vamos dar produção no Brasil através do vamos assim do da expansão para o Mato Grosso Pantanal até Amazônia na beira da Amazônia Cerrado então o governo em geral na casa daquela época dos anos 60 e 70 estimular Vá então tem muito Gaúcho pessoal de Santa Catarina que tinha lá fazendinha-sítio fala Olha se você for lá para o fim de Mato Grosso tudo que você conseguir abrir a teu né então gerou-se uma cultura novamente de que você expandir você abrir lá áreas e tal É bom ir naquela época era bom porque era um áreas inóspitas e e ainda com muita eu não sei fazer aqui também não entendi então o ponto é que essas áreas que serão usadas por Wagner você poderiam ser usadas para outras coisas é uma discussão complexa mas assim uma uma das coisas que foi muito dita também que assim o grande agronegócio que que é muito bom para a balança comercial brasileira ele não é necessariamente responsável pela alimentação tanto que se a gente está explodindo na balança comercial Internacional e tem 33 milhões de pessoas passando fome então já você já vê que tem um erro aí de de simetria de objetivos né E aí você vai ver que boa parte disso é para fazer ração de porco ração de vaca é para fazer uma série de coisas que não são alimentos mas que vão servir para gerar alimento através de uma terceirização vamos dizer assim então quando você juntar eu faço sim você falou que eu acho que tá precisando é um novo pensamento para o Brasil não é que O agronegócio é bom ou é ruim agora sem dúvida você invadiu uma terra que não é sua voltar lá uma dúzia de cabeça de gado e daí é um tempo vender aquela Terra que foi aberta porque isso é uma coisa que acontece muito os meus mas é importante tem que criar gado não seguir aí você vai ver não existe uma visão técnica de criação de gado porque o que tá querendo é só abrir uma área tomar posse daquela área recebeu um papel para que ela vai vender aquela área então uma especulação imobiliária não tem nada a ver com o agronegócio isso tudo cai na conta do agronegócio e isso é uma coisa que foi bem colocada muitas vezes é de que existem dois agronegócio do Brasil O agronegócio pujante eficiente capaz e um agronegócio de milheiro de bandido de ladrão de terra de gado Henry isso existe né e tudo vai para conta do água o que que é que eles fazem eles eles entram numa área desmatam preparam próprio negócio e vem né é isso ele eles desmatam com o discurso de que hora eu preciso porque eu quero criar gado porque eu vou gerar alimento porque eu vou e vai desmata faz um seguir então a hora que aquela área está entre "consolidada é ele veio aquela Terra tá pronto já não caiu o gado ele vende ele vai ganhar dinheiro revendendo terra não é vendendo o gado né vendendo alimento atingir e isso serve a interesses de terceiros grandes empresas que não querem ter o trabalho de invadir de desmatar Porque isso pode manchar a reputação Então existe um trabalho de formiguinha que vai lá faz o serviço sujo e depois essa terra aqui agora já é fazendo então uma grande indústria pode comprar e tal legalizar aquilo porque tá tudo certo então são caminhos estranhos né que a gente vai que a gente não tem essa visão no dia a dia mas no algo legal do documentário tu falou com gente que tá lá a gente entrevistou o ali no bar é que é uma liderança do povo indígena povo Baré né que fica em São Gabriel da Cachoeira que lá na fronteira com a Venezuela e eu quero tá estudando na Unicamp aqui e eu falei cara que que você tá fazendo aqui eu tô aprendendo técnicas de energia limpa para levar para minha Aldeia para que a gente possa produzir mais sem perder as características gente tem que é produzir 100 contamina a sem estragar a terra enfim toda todo esse olhar Então essa é uma mudança também que vai ter quando a gente falar por que os índio lá o cara o cara não faz nada lá com a cara dela né porque a gente tem um olhar o utilitário na terra a gente fala assim ó esse monte de árvore aqui ou não não vou ganhar dinheiro com isso não deveria né porque aí tem história dos rios voadores tem toda uma história do a importância da Amazônia como pulmão Oi e a produção de carne ela é um ela é um problema que entra Nessas questões de sustentabilidade desperdício ela Pollo e com qual que é da produção de carne Vai Te enxerga isso sim ela polui é ela custa caro né assim o custo da produção de carne é alto em volta também para a questão da cultura não é do ponto de vista da pessoal tem história da segunda-feira sem carne ou seja vegano e tal Eu acho que isso tudo são nuances é que você pode fazer pensando em da questão da sustentabilidade se de repente falasse a ficou na moda né Vamos anos para cá o tal do sushi e de repente e começou assim comer salmão salmão salmão salmão no mundo inteiro né foi uma febre esse assunto e tal e aí deu um desequilíbrio na produção de salmão Então você tem fazenda de salmão se tem salmão que é atingido artificialmente para Oi bom dia de fazer tudo o ser humano vai de turbo pandoo com o objetivo de gerar o lucro é uma das coisas que eu vi lá na Expo Milão a respeito do Slow food tal era justamente isso você quer ser sustentável você gosta de morango é então entenda que morango você come dois meses por ano que é a época da produção do amarelo se você quiser morar um ano inteiro você vai ter que botar agrotóxico você vai ter que esgotar a terra você vai ter que trazer morango não sei da onde de avião ou de navio poluindo então se você tiver consciência de que morango é muito bom que você come em determinada época do ano e que outra época cê come pera e que outra época cê come abacaxi você vai ter fruta na tua vida o ano inteiro e não vai estar contribuindo com a degradação do planeta Vamos ser assim então eu acho que assim esse é um exemplo e de como você pode ser um ativista no teu dia-a-dia fala assim ai tô com vontade de comer morango época de morango não então não come morango escolhe outra fruta Mas e a carne a gente tem como conviver com a produção de carne de boa Como é carne e vai ser controlado tem como eu baixar livro eu eu como cara eu gosto de casa meu filho já teve Hamburgueria então assim o que eu acho que tem que ter como tudo né moderação na você querer comer carne todo dia você fazer churrasco todo dia isso também você vê essa onda do churrasco né que a gente tem uns anos pra cá virou uma coisa né você vai ver que o bebê que você comprou um apartamento que ele tem a varanda Gourmet quadrado vai ter varanda Gourmet com churrasqueira é porque porque ninguém abre mão de comer churrasco então assim a tudo isso é cultura a forma como você vai encarando e vendo então provoca-se uma demanda se me dá força para essa demanda a produção vai continuar aumentando né mas daqui a pouco alguém inventa que a carne faz mal para ser lá o que até tinha essa história né Muito antigamente do tal do Cooper da inventou o método Cooper que você corria e tal não sei o quê aí depois não correr faz mal se tem que andar aí fica pouco lá dá problema no iniciático Então você nem um ovo ovo tem que tratar então é ovo também não vai ter que comer muito ovo agora tem que comer pouco então tudo isso você olha que tem um dedinho lá do estímulo ao consumo né então acho que a moderação faz bem qualquer assunto e o aumento populacional entra em algum tópico dessa conversa toda Então esse eu acho que é o principal motivo para gente rever os nossos conceitos quando a terra tinha 3 bilhões de habitantes durante espaço para todo mundo tinha água para todo mundo tinha comida para todo mundo Apesar de que às vezes o acesso não era tão fácil e tal como diz o ar alho é hoje tá o ano ao volume de pessoas onde o volume de água que se gasta numa cidade e o processo que a gente tem de captação de água né você capta água lá das represas lá Guarabira disco agora clica na uma pela caia lá aqueles lados lá beira de Minas traz isso no encanamento e tal para você escovar o dente aqui e essa água é tratada tem um custo muito alto essa água e varia de 20 a 45 porcento de desperdício de água só em vazamento de tubulação gato essas coisas que acontecem no meio do caminho então assim esse processo todo tem que ser repensado né hoje já existe Startup empresas pensando como eu faço para gerenciar a água da cidade de outra maneira que não seja e buscar lá fora ainda tem como resolver essa questão da água então sempre tem né A tecnologia é capaz se você fizer um aí um o festival de Startup para encontrar solução de água conforme o tamanho do prêmio em três meses você tem a solução da água aqui né é questão de força de vontade né o próprio Bill Gates desenvolveu lá o vaso sanitário que não usa água ele decompõe em toda o resíduo mano né De qualquer forma ainda é muito caro né mas isso entrar em produção viraram seguindo acabou que a gente não tá gastando água para dar descarga eu não sei como é que tá a taxa de natalidade versus mortalidade hoje mas imagino que a gente esteja aumentando população mundial ao longo do tempo né aí que essa é a pergunta Tem como viver no mundo bom com cada vez mais gente então a briga da ouro hoje né que o total dos objetivos do desenvolvimento sustentáveis é porque justamente se previu que até 2050 nós vamos ser se não me engano nove para dez bilhões de pessoas da terra e o que e quando você tem um lugar por exemplo que falta água você tem um Êxodo humano então aí uma cidade da fazendo um exemplo bem pueril lá então você tem Uma cidadezinha lá que tava tudo resolvido e tal e lá perto tem uma cidade que falta a água aí todo mundo tá na cidade e muda para cá Essa cidadezinha que é legal vir um calço isso tá acontecendo de maneira Global seja por guerra seja por falta da água seja por falta de comida as pessoas começam a se mobilizar e a ouro está prevendo que uma dos grandes motivos de Êxodo nos próximos anos vai ser falta de água na então na África por exemplo hoje tem uma iniciativa muito bacana que eles estão fazendo lá um corredor de árvores se você já ouviu falar isso mas assim eles querem fazer eu não lembro o número sim mas são milhares e milhares de árvores sendo plantadas e tal para transformar um trecho da África em Floresta porque para ver se volta e agora isso é um pensamento científico isso é um pensamento indígena né não tá errado né mas aí que a gente faz a gente tem que parar de reproduzir a gente continua existe não eu acho que a gente por exemplo você pega o Japão o Japão é o lugar que não tem espaço da população foi crescendo foi crescendo como é que eles estão resolvendo a questão no Japão prédio Mas se pra cima não eles têm primeiro propriedades minúsculas sim no Japão você tem que ser muito rico a dizer eu quero ter uma casa com quintal Então pessoal mora lá no praticamente numa jaula nos cachorros né então isso é uma adaptação que o povo tá tendo que fazer mas já existem muitas cidades no Japão são Lixo Zero a lata de lixo você abre com cartão magnético Você tem uma cota de lixo que você pode usar a partir dali quando se abre a lata do lixo eles te cobram porque você você passou da Sua cota de lixo você fazer o quê E é porque não o cara o cara compra menos o cara compra mais racionalmente o cara gera menos lixo não entende e escrever porque ele não é crédito carbono Pegada Ecológica do nesse papo aí o que que é isso tem cada um tem todo mundo já era desde que você acorda até a hora que você vai dormir e você você já era monóxido de carbono pelas suas atividades você ligou o carro você liga o micro-ondas você a todas as suas atividades vão gerando produção de CO2 de alguma maneira e isso que a tal da compensação de carbono que hoje O agronegócio está tentando liderar esse caminho que é eu crio vaca mas eu planto Floresta eu preserva um determinada área de Mata na minha na minha propriedade E com isso eu compenso aquilo que eu desmarco aquilo que eu que eu Gero de carbono tem dentro não é parar de fazer certas atividades fazer uma outra que vai que liberar essa que é uma conta corrente que você tem na tua vida e sustentável vamos dizer assim você não pode gastar mais do que você ganha você não pode gastar naquilo que não vai te atender aí mas o nosso como indivíduos também temos como fazer algo relação a isso a Tudo começa pelo indivíduo se você for esperar o governo chefe da empresa não sei o que tudo bem eles têm uma responsabilidade maior porque o poder deles é maior mas quando você tem o diretor de uma empresa consciente ele ele vem de baixo para cima passando uma cultura de não gastar papel não gastar água não gastar água não gastava seja o que for no processo dele é isso contamina os funcionários que levam essa filosofia para dentro de casa e tal e quando você não tem isso você falar nada empresa Ninguém liga eu eu faço do jeito que eu quero e tá tudo certo agora é uma empresa que vai ficando cada vez menos eficiente cada vez menos competitiva né mas eu digo assim eu não tenho como plantar uma árvore um para cada vez que eu uso como é que eu faço isso puxa hoje tem tem massas hoje em dia o Google resolve qualquer assunto dá um Google quero plantar árvore você vai ver que existem ONGs que estão harmonizando praças Então você falando não tem lugar para plantar árvore no meu apartamento mas eu posso contribuir com uma árvore na praça acho que ela no Largo da Batata ali fizeram um mutirão ele tinha até posto de gasolina fizeram mutirão lá e tal acho que ainda não vingou na última vez que eu passei lá ainda não estava totalmente arborizado mas foi feito um mutirão grande lá E plantaram muitas árvores lá no lugar que era um negócio de estacionamento de ônibus né se não me engano ali então assim então hoje Existem muitos mutirões para plantar para recrutar eu moro ali na divisa entre Santa Cecília Higienópolis e Pacaembu né então eu falo assim eu tenho três mundos diferentes né Santa Cecília tem um jeito Higienópolis tem outro e o Pacaembu tem outro e ali tem uma e do lado do Hotel Samaritano aqui a gente caminhar por ali então de vez em quando e aí eu tava indo e vi um cara plantando na um senhor plantando na numa praça alismo do lado que a Ju conhecido como Praça do Coco né É porque vem de coco tá não me interpretem mal e aí eu vi o senhor plantando lá e parei para falar com ele frio só tá bom eu tava tão bom que bacana esse trabalho deixou Tá plantando a serviço de alguém Ele falou assim eu planto aqui há 30 anos Oi oi Ivan aquela ali eu postei aquela arma aí foi me mostrando eu diria que sessenta por cento das árvores da praça foi ele que plantou e fala todo fim de semana eu venho aqui para tomar poesia dou uma arrumadinha ali tal não vai mais alguém pediu não eu faço o que eu gosto sensacional eu fiquei encantado com cara então se você ruim de vidro agora a gente é uma praça bacana Ali no bairro por causa dele agora eu gosto muito de Teoria da Conspiração e tem muita gente que fala que essa coisa de carbono de controlar o carbono de cada cidadão vai dar um poder enorme para os governos nos controlar é saber que a gente tá fazendo o quê que tu pensa sobre tu acha que é só benefícios ó bondade das pessoas ou pode ter alguma coisa aí que vai ser prejudicial qualquer coisa que gere dinheiro dá poder para alguém petróleo da poder pra alguém né o país que tem petróleo tem poder lá a bom então sim é e eu acho que assim aí é tudo uma mistura né se o governo tem poder o governo tem poder porque o cidadão lá poder por governo mesmo que seja uma ditadura porque se for um governo que tem voto que tem eleição que tem hoje já confiável essa coisa toda que eles descer fica vendo aí o tempo todo é você fala pois cara tá fazendo mau uso do poder que ele tem eu vou tirar esse cara daí né E aí você se mobiliza fala com seus amigos mostra o que que tá acontecendo fala assim o querer dentro do Japão por exemplo não é um pouco assustador que que eu seja impedido de usar uma lixeira porque eu usei um pouco a mais do que eu deveria usar aqui em compensação CT rua ali para ser terrível Limpo você pega a tua família no fim de semana e vai lá dar o rio da cidade você vê se você vê a vantagem disso mas eu não sei eu gosto de acompanhar essas teorias Eu já vi que se estiverem todo esse controle sobre o quanto de carbono estou usando Eu cheguei no meu limite de bloqueio eu posso usar o serviço depois eu lembrei disso ou quem está falando de lixo na Copa do Mundo a torcida do Japão foi matéria em tudo quanto é o programa jornalístico mas acabava o jogo tá não tirava um saquinho cá tava o papel saco de pipoca e tal a latinha do Guaraná e tal e ir embora e tu não olha que legal é onde a torcida japonesa fica não vai precisar nem ninguém varrer né E você se todo mundo fizesse isso diminua de diminuir o custo de manutenção do estádio de futebol né e eu me lembro também que uma vez passou um programa sobre o Japão que as crianças crianças de 5 e 6 anos no intervalo ponha um pano no pé e limpavam os corredores tinha uma escala que cada semana uma garotada lá e a limpar o banheiro e eu me lembro de um comentário que eu vi a respeito desse assunto foi Deixa o professor mandar meu filho limpar o banheiro você vai ver o que que eu faço porque se sente melhor do se alguém que tem que limpar o banheiro agora mas é alguém que usa o banheiro todo dia então se você não conseguir entender que o banheiro que você usa deveria estar limpo e quer um cidadão igual você que vai limpar aquilo é é é esse mais um site que a gente precisa mudar tem tem países exemplos que estão fazendo coisas boas sobre todos os assuntos que está abordando ao Japão é um bom exemplo eu acho que alguns países tipo Finlândia Noruega eu não saberia dizer assim de cabeça mas eu acho que quando você tem uma consciência social maior você tem mais serviço nesse sentido por parte da própria população de alguma maneira contribuindo para que aquilo aconteça seja pagando seja agindo enfim seja cobrando dos dirigentes né e quais são os piores países que mais estão na contramão da do que é o certo a se fazer eu acho assim o os países que não são vão chamar os países desenvolvidos né o países que têm contrastes muito grande como o nosso né que você tem os países aqui você tem Nova York e tem o pior lugar do mundo no mesmo país tem gente que não tem água encanada tem gente que não tem esgoto e aliás é uma é uma o percentual grande da população não sei se é quarenta por cento dos brasileiros não tem água encanada nem esgoto então a gente tá aqui nessa bolha que você não consegue imaginar abrir a torneira e não tem água e tem gente que não tem os outros então eu acho que assim essa situação na medida que as diferenças sociais vão aumentando e a gente não vai se importando com isso é todo mundo perde né o cara que mora no bairro bacana e que tá tendo que tropeçar em gente dormindo na calçada ele tá menos feliz né batendo que aumentar a grade tá tendo que botar alarme esse cara tá menos feliz do que ele estaria se estivesse uma coisa mais igual né Vamos pra perguntas aí pegar aqui do telegram pergunta da da turma é E o tempo tá do Leo aqui é Sérgio mercado publicitário atual trabalha muito discurso inclusivo essas agências acreditam mesmo no Discurso ou é apenas uma grande fonte de renda fingir ou discursos eu acho que essa pergunta legal porque é o seguinte eu acredito que o mercado publicitária publicidade ela não cria tendência ela ela ela segue tendência ela ela ela ela capta Qual o que que tá acontecendo com o aonde que o consumidor tá indo e oferece aquilo para o consumidor com uma roupagem de Vanguarda Mas se a publicidade tá falando em pauta de sustentabilidade é porque a sustentabilidade está chegando para ficar isso vai ser um bom negócio mas não significa que os publicitários estão preocupados quando vocês estão usando o assunto que está em voga para vender o produto outro acreditar na bondade do publicitário Nossa conhecida como eu acho assim vou estar não é uma uma categoria né que você é uma coletividade que pensa igual eu acho que tem um publicitário de tudo quanto é jeito eu conheci publicitários muito legais conheço como está muito legais e conheço bons canalhas bom então assim eu acho que isso é do ser humano lá acho que não é do publicitária vai mais uma aí eu tenho mais um aqui é sério Qual os desafios que você encontrou para desenvolver os projetos de animação bom é essa história da animação é que assim é eu sou casado com a Silvia Prado que é uma é dona de uma produtora de animação a mais de 25 anos inclusive ela foi o que eu chamo do diferencial competitivo positivo que eu tive quando eu montei a produtora porque ela é produtora executiva Então ela me fez evitar muito tropeço nessa carreira de produtor audiovisual é normalmente o problema da animação a menos que você esteja a serviço da publicidade por exemplo é uma de um patrocinador de contrata para produzir uma animação alguma coisa assim é é uma coisa que nasceu há pouco tempo no Brasil a eu me lembro e aos 16 18 anos atrás a Silvia foi para o Canadá com um grupo de produtores de animação é porque o animal o Canadá uma referência nessa área para animação de entretenimento E então assim oh eu acho que a grande dificuldade é o financiamento da obra porque como animação para entretenimento ela não tem um objetivo comercial a não ser o licenciamento e o licenciamento ele só acontece se o desenho é o sucesso você tem que produzir numa numa ideia que você acredita numa série no curta no longa Não importa ele é um custo muito alto e a hora que ele fica pronta que você vai para os eventos internacionais para vender para os outros países e tal e você fala puxa deu certo mas muitas vezes deu água e aí você tem aquele investimento a fundo perdido nesse sentido que eu acho que as leis de incentivo de produz o visual seja animação ou seja lá e Jackson são muito importantes porque ela forma o mercado aqui existe não é por conta desse incentivo então hoje o Brasil tem se destacado nessa área de produção de animação com vários projetos por conta de ter recebido um incentivo seja Federal seja estadual ou Municipal para essa produção e hoje tá decolando de maneira mais sustentável vamos dizer assim que eu trabalho com o animação na publicidade por alguns sabores era muito comum em animais na publicidade Você tem o que a gente show do Pixote né que é o final da propaganda ser um desenho animado Então você é um exemplo clássico pode falar marca Claro você pega lá o que é aquela disso né Então tinha lá o Tony Tiger aqui você pega o Bom de Boca eram personagens que em animação que ajudavam a vender um conceito uma ideia de um produto Então você tinha um filme no final tinha esse packshot animado 15 no aro comercial Inter animado então a gente chega tá trabalhando muito com isso na época de Publicidade acima estava nisso hoje a gente não faz mais haveria só eu acho que me lembro da última vez que a gente fez alguma coisa comercial assim é normalmente a gente trabalha agora a gente fez sérios por exemplo a gente fez uma série em parceria com o autor o Ari nicolosi chamada zica e os Camaleões foi uma série que ela ela começou com o aporte de incentivo foi para TV Brasil foi para TV Cultura foi para Nickelodeon aí foi para 20 países da América Latina então é uma sérico 20 e Poucos episódios de 11 minutos e era um custo altíssimo né então a gente conseguiu viabilizar vai teve algum licenciamento tem uma série de outras ações que a gente fez então é isso assim eu acho que o maior problema da produção de animação quando você tem uma estrutura competente é o financiamento da obra é sempre o risco então trabalhar com animação porque é muito demorado muito caro e ver se vai dar certo no final é isso eu tenho uma história triste nisso logo que eu vendi minha participação na agência e montei a produtora e eu tinha já essa parceria é a mulher que tinha produtora de animação tinha um animador lá o criador que tinha um personagem e a gente foi lá vamos fazer uma série com esse personagem e tal e aí fizemos 6 episódios e tal eu negociei com a televisão Ah mas eu tava saindo do mercado publicitário então eu ainda era muito conhecido nas emissoras de televisão enfim até para licenciamento a gente a lista em seu personagem com a marca da estrela com na ri-happy essa coisa toda só que assim deixa entusiasmado tava com dinheiro eu bloquei do bolso a sério falei não eu meu banco a produção depois a gente recupera Então até hoje eu tô sem dinheiro que ele vestindo aquela produção e que era isso nos dois personagens Salvador sapo chulé é baseado naquela música do sapo que não lava o pega quero um personagem que já E aí existido em história em quadrinho era um tinha ele tinha cara de que poderia dar certo né aqui mais coisa qual foi o ano que tu entrou na publicidade 90 que quer 80 cara foi nos anos 70 70 70 eu sou da idade da publicidade da pedra lascada e comer quando é que começou a entrar animação então eu já tinha mas tinha nos anos 70 como é que você fazia animação nessa época aí era na mão não tinha esse software de todos todo esse lá os amigos bons animadores desenhavam chamado quadra quadro na mão e nos acetatos Então tinha uma mesa lá que o cara desenhava o boneco olhando para cá olhando para cá olhando pra cá olhando para cá depois é passando os acetatos e fazer animação aí depois que filmava passando o MEC como é que como é que se transformava numa animação filmava quadro a quadro como se fosse um Stop Motion diz assim Tira uma foto de uma classe tá torta foto a foto na hora que você põe 24 fotos por segundo se você tem um movimento e vale a pena tem animação nas propagandas da Época de férias esclera tão trabalhoso pegar sempre foi um negócio que mexeu com muito dinheiro então os grandes anunciantes que fazer mas é porque eu dei aquela vez por exemplo na nos maiores fabricantes aí de alimentos então então assim não vale a pena sim a agência o fabricante ganhava dinheiro agência ganhava dinheiro o produtor de animação ganhava dinheiro a emissora de tv todo mundo dava dinheiro com aquele desenho de 30 segundos e tudo mais que tinha mais espaço para a criatividade na publicidade nessa época anos 70 80 e 90 não eu acho que isso é um saudosismo que o que eu acho que assim a publicidade como tudo ela foi evoluindo e ela teve o que se chama dos anos dourados né nos anos 60 nos Estados Unidos 70 No Brasil onde se romperam os paradigmas do que que era propaganda nas você e braxa era criança se já fosse nascido Mas você tinha garota-propaganda que pegava o produto e falava esse eu novo sabonete tal não sei o que isso é um padrão de propaganda do horário nobre E aí os criativos começaram nós vamos fazer isso diferente vai começar a ver as ideias enfim as Produções elaboradas ou às vezes nem tão elaboradas mas muito criativas então então teve um Boom que transformou na propaganda e no Brasil particularmente alguns publicitários puxar essa bandeira começando a ganhar muito prêmio em festivais internacionais publicidade e tal então quando você fala que a propaganda Não é mais criativo Se você pegar o volume de propaganda que é produzido hoje até por causa das plataformas aí de redes sociais essa coisa toda é o que você escreve no festival Mas você falar tem um milhão de propagandas acontecendo hoje na bota sem o festival que é o que há de melhor você vai dizer puxa a propaganda a criativa regra tem muita porcaria no meio de setembro alguma que participou que ficou na memória da cultura nacional que a gente lembra até hoje eu tenho vergonha porque são produtos de consumo por exemplo eu trabalhei muito com o negócio cara você vai me encabular nova se Galinha Azul que era um caldo Maggi o caldo do que se a Galinha Azul que eram sucesso absoluto e era uma galinha animada por quê que fazer a parte da embalagem e tal e foram campanha estão grandes Na época você tem uma ideia teve uma novela que tinha um concurso quem matou Odete roitman Você lembra dessa história ouviu falar eu vou falar essa essa essa novela latinha patrocínio da do caldo Maggi da Galinha Azul e no último dia da novela foi feito um sorteio para as pessoas que mandaram se alguém me lembro bem da história e tal mas foi uma loucura assim o estúdio não cabia o volume de cartas que tinha nem chegaram morreu era um absurdo aquilo agora era o caldo de galinha né foi isso que eu falei você vai me cabular né porque eu tenho que ter feito aquilo mas você vê a gente hoje faz um documentário discutindo a questão do desperdício de alimento e tal e naquela época o grande Vitrine do meu trabalho era uma galinha azul aqui virar um caldo depois tirava Legal pelo menos dava um causa dessa época quando uma uma propaganda viraliza nas não existe essa palavra na época né mas quando ela virava parte da cultura brava um elemento pop era sentiam muita alegria como se tivesse uma música muito famosa tocando né como é que era a sensação de ter de emplacar uma propaganda eu eu não fui um cara de grandes hits assim tá eu adoro publicitário mediano eu diria é limpinho mais mídia é mais tensa tem nessa se tá nizan Guanaes Washington olivetto Marcello Serpa é Celso loducca que são pessoas que o que compõem são contemporâneos né É eles fizeram coisas espetaculares que passava no horário nobre no dia seguinte você tava cantando o jingle você tava imitando o personagem né enfim você tem coisas como o garoto da Bombril que ficou 30 anos no ar né e as pessoas esperavam saiu uma campanha nova Não convence ao novo né era uma aqui ó e ela tem isso né ela tem um investimento alto ela tem uma massificação e quando ela é criativa ela é matadora se eu acho que o grande desafio era porque eu acho que nem as pessoas não querem ver propaganda elas pulam as na hora do intervalo da televisão as a eles não querem ver o grande objetivo é a criar algo que faça o cara ficar na frente à TV naquele naquele momento era eu era um piso era uma coisa que se falava na agência e na época da propaganda mais criativa as pessoas não tinham esse sentimento de que eu não quero ver propaganda as pessoas no dia seguinte no escritório você viu aquela propaganda do banco tal ou do produto y e tal assim era tirava comentário assuntos de roda de conversa na vida das pessoas é que o problema é assim a má qualidade com muito volume a ela ela já era esse de sabor né de você olhar de novo esse cara falando isso esse cara gritando na tem gente que acha que o volume alto chama atenção em fina Então eu acho que o problema não é falta de criatividade acho que problema como tudo dentro disso que a gente tá falando e volume né Tem muita oferta muito assunto as pessoas tentam se desdiz tacar e às vezes caem para o ridículo cair por si o Fado era uma mão né hoje a gente está com essas questões do Politicamente correto então de vez em quando alguém derrapa na curva e e fala besteira enfim vai mais uma ir embora tem um áudio aqui do Costa Lara vamos lá é só pedir você colocar o fone Sérgio que é vai tocar no fone Oi boa noite Caio seu lixo bebida reciclagem e o convidado Sérgio muito bacana o assunto Sérgio seguinte eu sou um cara que eu sempre tive assim ojeriza o tema ambiental a vida inteira e era um preconceito que eu tinha por causa das pessoas né porque geralmente a ambientalista um pessoal muito chato com o nariz muito em pé né e uma uma aura de superioridade né sobre todos assim é realmente algo que me afastava assim eu não quero que nem acreditava nessas coisas eu era um negacionista dos efeitos climáticos e da poluição dos oceanos e todas essas coisas né E aí mais recentemente eu comecei a me interessar por vela vela de Cruzeiro né e ativismo E aí conversando com essas pessoas da vela Você realmente é esse pessoas consegue te mostrar que esses problemas são reais e tal isso muda muito a tua cabeça né inclusive porque é só que como você vai ali de igual para igual o interesse não é meio ambiente o interesse vela a pessoa comenta aquilo de passagem não é sabe cagando na sua cabeça ela mostra os problemas realmente existem aí você se com sentido assim né E tem pergunta enorme pergunta palestra desculpa mas eu queria saber se você acha disso porque realmente tem essa atitude superior assim de que isso ainda hoje por mais que eu saiba que o problema existe quando eu vejo por Leonardo DiCaprio imita a greta Rogério morreu a minha vontade de queimar a pilha de pneus só de sacanagem né porque essas pessoas [ __ ] é uma arrogância né eu queria saber sua opinião subiu porque eu penso eu penso que é um negócio que prejudica muita causa assim afasta muitas pessoas comuns da causa e se vocês não tem nenhum plano assim para começar a se comunicar de forma civilizada que as pessoas nessa como você tá e como especial da vela facif essa minha pergunta Obrigada boa Legal cara eu acho assim foca na vela esquece a greta porque você eu acho que você tá tendo o melhor tipo de conversão nós vamos dizer assim da forma com você se colocou que você não tá sendo catequizando por uma coisa que você não acredita você tá vendo uma coisa você gosta de velejar e você chega no mar começa a ver um monte de garrafa plástica mancha de óleo tartaruga morrer daí você fala pois não tá legal então acho que você tá tendo a oportunidade de entender qual é o problema e não precisa que ninguém te fale qual é o problema você tá vendo Qual é o problema então acho assim eu eu gosto muito do que a greta fala no sentido de me colocar no Calcanhar dela quando ela fala Rogério é porque aquela tem uma frase que é muito legal que ela fala assim eu não quero que vocês é é que eu tô falando eu quero que vocês em pânico como sua casa eu tivesse pegando fogo porque a casa tá pegando fogo porque a gente não sei qual é a tua idade cara mas assim eu daqui a 30 40 50 anos certamente eu não tô aqui a greta vai tá então ela tá preocupada com o futuro dela eu acho que também tem um pouco essa coisa de disse colocar o calcanhar dela e dizer assim poxa lá ela não tá falando para mim ela tá falando para ela ser um ponto e eu acho que essa coisa do ecochato do cara que que fica pagando regra vamos ver assim é às vezes também um pouco quando você compra uma causa né você começa assim tu serás barra e você começa a ficar irritado que as pessoas não estão vendo que você tá vendo eu acho que a gente tem que baixar a bola Tem que olhar em volta eu eu acho que o melhor exercício é é para dentro né uma coisa mais na da meditação né que dizer independentemente do que estão falando do que tão acham e eu tô feliz com que eu tô vendo eu tô gostando do que eu tô vendo para mim tá legal né se a gente fizer um exercício verdadeiro disso a gente começa a ver que posto aqui para mudar isso aqui não tá legal É verdade isso aqui e vamos esquecer os discursos vamos vamos olhar porque a gente quer para vida da gente que eu acho que a gente vai para o mundo mais tentar you acho que a tendência de tudo é dar uma amenizada e a comunicação ficar um pouco mais mas normal mas vocês se a política não é assim tá acontecendo as pessoas daquela vez mais por extremas Não sei acho que talvez os ambientalistas agora estamos conversando mais de boa que eu tinha muita raiva muito muito o dedo na cara é novidade né acho que tinha será coisa da descoberta né as pessoas tinham um pouco isso de não eu saquei uma coisa que você não Sakura é o presta atenção no que eu vou falar e aí é chato isso que ninguém gosta de receber lição moral ninguém gosta de ficar me diga o que eu tenho que fazer né enfim Então mas eu acho que é uma coisa de reflexão mesmo é olhar porque tá acontecendo em volta e dizer eu preciso mudar o que que e dá para início de conversa Tem coisa que a gente vai falar só que eu não posso mudar não vou mexer com isso vai mais uma estiver vamos lá tem uma tem uma última aqui no telegram é é normal mesmo precisa de áudio é Sérgio nos anos 2000 tiveram muitas propagandas marcantes e criativas foi um período diferente mesmo ou apenas nostalgia Então eu acho que um pouco que a gente falou naquele naquele momento rompeu-se lá um paradigma de comunicação a criatividade passou a ser bem vinda eu acho que os anunciantes perceberam que uma boa ideia ela precisava mais barato do que uma uma má ideia no sentido de que ela era mais eficiente ela traía mais atenção ela convertia mais as vidas Então eu acho que teve um lápis assim muito legal é marcou época e o Fico feliz de ter você contemporâneo da é a época a gente Mac pó hoje em dia você tem acesso a qualquer informação naquela época a gente comprava livro importado né de Publicidade Americana ou inglesa que eram as melhores e ficava deslumbrado vendo aqui olha que esse cara fez para vender maionese cara nossa nunca ninguém pensou nisso que legal e tal né mas aí eu acho que como tudo né assim o volume vai trazendo a preocupação dos anunciantes de baixar custo então talvez não preciso de uma agência tão brilhante que é mais cara talvez não precisa de um investimento numa produção tão grande e aí dá uma diminuída no padrão novamente eu honestamente assim desde que eu passei a trabalhar com produção de conteúdo audiovisual eu eu fui me afastando eu hoje eu diria que eu sou como publicitário ou sou um péssimo consumidor de propaganda alguma coisa me chama atenção mas no geral não é o assunto que E aí como jogar traiu e tem algo no You tobe aqui caiu não separei nada aqui não achei nada para separar mas já tem um dos caras brigando já que sempre os cara brigando daqui a pouco em tudo gostei sempre tem uns caras brigando aqui mas temos Samuel falou que o estúdio tá igual Achei que ia ficar melhor mas não mudou o estúdio não é só pintou a parede calma você tá Mudou a luz na verdade que é muita coisa para fazer ainda tem um cara brabo aqui o lindão o que ele escreveu o dó tem que falar com jeitinho para o dodozinho acreditar na poluição do mundo um baita psicopata Olha esses caras por isso que não dá para acreditar tem que destruir o mundo é esse cara Neymar um pneu mesmo ele disse que ela só vai ter filho tá vendo tipo é isso que a gente tá falando é ruim quando o cara tem essa energia assim apontar dedo tanto do lado quando o outro eu quero fazer a mesma coisa que ele acha ruim que o outro lado faz tão querendo chutar o balde não tô querendo conversar ela tristeza telegram não entrou nada não Fechou então tá é o livro O a cultura do desperdício pessoal encontra onde então essa tiragem de mil exemplares a gente fez com incentivo de lei rolê então a gente resolveu que a gente tá doando esses livros para escolas bibliotecas e instituições que têm interesse no tema Então a gente tem o portal lá é conosco.com.br você acessando lá na aba livro você vê o livro digital até para conhecer o projeto ver os vídeos que estamos que a coisa e tal e se você tiver interesse nesse Portal mesmo você pode se comunicar com a gente tem lá um canal de contato e a gente está doando os livros para que para quem tem interesse nisso e o documentário tá no YouTube né o documentário esse cultura do desperdício já tá os outros ainda não porque ainda estão na TV Cultura Então por contrato a gente não abre eles ainda no YouTube o primeiro ou água que falta já já a gente vai abrir o Campos a agenda não e agora no dia trinta e um a gente vai lançar o campo de sustentabilidade dois posso fazer um Jabá Claro da unibes cultural aqui em São Paulo na Oscar Freire é o Centro Cultural a gente vai fazer o lançamento do documentário e depois do documentário vai ter uma mesa de debate com Alguns dos participantes do documentário ele vai ser passado lá mas depois da Fuga ele vai ser passado lá vai ser presencial por ordem de chegada são acho que 80 lugares mas a gente vai transmitir streaming também nos canais do é conosco.com.br ou da unibes cultural vai depois da para o YouTube não porque a gente está negociando com emissora de televisão também para ver se vai ficar um ano ainda preso em televisão e mas depois vai pode devagar as pessoas por exemplo a gente pode exibir eventos sabe a gente tem feito muito isso esse cultura do serviço eu exibir até no PROCON não consigo me ligou um cara do Procon e fala por nós estamos discutindo aqui desperdício consumos que a gente queria fazer uma exibição do documentário o debate e foi ali no como chama ali na na Igreja Central dele foi fundada São Paulo Alexandre dá um branco agora bem fui lá no centro da cidade tem um auditório grande do Ministério da Justiça alguma coisa assim e parte do colégio E aí foi exibido lá e tava lotado de gente os caras discutindo questão de propaganda enganosa consumo desperdício foi bem interessante a gente tem como confiar no governo para resolver essas questões ou é mais de cada um fazer E aí eu penso assim o governo é composto por pessoas né então vamos falando você viu importa o seu governo Vick é preciso são pessoas né Então depende do governo não tem governantes internet não vai da entidade governo aí te dar de governo é boa eu acredito na entidade Eu muitas vezes não acredito nas pessoas que estão lá mas eu acredito nem piedade Eu acho que um governo que se preocupa com a população se preocupa com saúde educação cultura ele pode fazer muito pela sociedade tem problema que os caras se importa com o voto né não com as questões que tem que ser resolvidas depois do voto né ele tá mais quem faz isso logo menos são as pessoas as pessoas que querem ir para o governo já não confio no ser humano que quer ir para o governo quer ser o governo já se acha esquisito só vai dar ruim né É tem mais alguma coisa para a divulgar site rede social não é só quem tiver interesse acessa é conosco.com.br a falar com muito conteúdo de que a gente já produziu a gente agora tá dando uma reformulada no Portal Daqui uns dias ele vai estar mais bacanudo posso fazer Messenger lógico claro que a gente contratou aqui rom da querida Sofia na boca o que tá dando um talento para gente nessa parte de digital é vamos lançar esse documentário na unibes e seguimos estamos captando para um documentário sobre logística reversa de lixo eletroeletrônico Se tiver algum ouvinte aí afim de investir produção cultural audiovisual Fale Conosco boa obrigado obrigado pela presença aqui é como é que é eco eco não é conosco. Compreconosco.com.br o carro botar na descrição o pessoal clicar e lá eles podem pegar o livro né Maravilha obrigado então pela presença é obrigado pela audiência todo mundo aí quando é que a gente volta cai então hoje volto amanhã com Alex palaia Estamos fazendo ele aqui só pra gente conseguir os ingressos que ele disse que no final é só para isso eu arrumo esse estúdios uma pessoa vai Ah então está de volta amanhã às dezenove horas é isso E aí depois não tem mais né aí acabou para sempre aí só semana que vem eu acho que tem à Deriva marcado aí abre é isso obrigado pela audiência de todo mundo amanhã nós estamos de volta um abraço boa noite tchau tchau

Trivia

Curiosidades do episódio

O que o pessoal achou

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À Deriva

Entrevista com um toque de humor, por Arthur Petry

Sérgio Lopes (Produtor audiovisual) (217)

Sérgio Lopes é produtor audiovisual e ativista.